Adash van Teufel, autor desse blog, estaria completando hoje 30 anos.
Se não tivesse acordado do sonho desta vida terrena há pouco mais de um mês atrás.
Em conjunto com Nei Naiff, estavam projetando a produção de um Tarô, que Adash pintaria.
Infelizmente, a única referência deixada por ele disso é esse rascunho do arcano da Imperatriz. Rabiscado em poucos minutos, num momento de inspiração.
Falando sobre o que pretendia expressar com a figura, disse algo próximo ao que segue:
“Ela está enraizada, como se fosse a Mãe-Terra, a Natureza em fruição. Está grávida e protege o ventre com o cetro. Gerando vida com esse movimento.”
Pouco tempo depois, já debilitado, ele participou de um concurso promovido pela US Games Brasil no Facebook, criando esse Ás de Copas, para o qual deu a seguinte descrição:
“Desenhei o Ás de Copas como uma invocação às forças de cura. Estou doente há 1 semana e de repouso em busca de melhoras.
A mão verde que surge do lago refere-se ao nosso lado curador, afinal Verde é Vênus e é a Natureza. Curar através do Amor.
Esta mão sustenta uma taça, onde duas rosas que surgem das profundidades do lago se elevam e se intercambiam para encher a taça , com o amor mais puro e profundo. Não existe cura se a cura não estiver no coração – formato sugerido dos caules das rosas sobre a taça.
Em três níveis de força, Vermelho temos o amor em forma de paixão, Violeta o amor que transforma e Azul o Amor tranqüilo e confiante, que dá sustentação à vida.
A razão pela qual adoeci foi não ter colocado um ponto final em situações superficiais que só tomavam meu tempo e se dissimulavam de amor. Uma vez desenhando a taça, é como invocar os poderes dela para que limpe essas histórias da minha vida e tudo o que surja à partir de agora (pois o Ás de Copas é um início) seja pleno, completo e profundo em todos os níveis da minha vida. Ou em todas as formas de manifestação do Amor.
Troco os pseudo-amores pelo Amor Próprio, pois este é real.”
Mesmo que as duas cartas tenham sido desenhadas para propósitos diferentes, é possível perceber semelhanças no estilo comum a ambas. É provável que essa característica “Mãe Natureza” fosse ser o traço marcante do baralho que ele iria ilustrar. Infelizmente não saberemos, resta-nos imaginar.
De todos os inúmeros blogs que idealizou e executou, este foi, sem dúvida alguma, sua obra prima. O ponto culminante do encontro da sua identidade, no mix entre arte & arcano, em um Studio Tarot.
Que será mantido no ar, como arquivo e memória de suas idéias e expressões.
À medida que for compilando suas anotações pessoais sobre o tema, postarei aqui.
Assim, saltando do trem da vida, vivenciando o seu Louco, como em seu derradeiro conto...
O Mago do Destino deixa suas ferramentas;
O Tarólogo fecha seu baralho;
O Terapeuta Floral encerra suas fórmulas;
O Artista descansa seus pincéis;
... e segue rumo ao encontro da sua Alma.
Para nós que o amamos, Adash não morreu, assim como costumava finalizar suas postagens nesse blog, ele apenas “segue ali, pintando”.
Se não tivesse acordado do sonho desta vida terrena há pouco mais de um mês atrás.
Em conjunto com Nei Naiff, estavam projetando a produção de um Tarô, que Adash pintaria.
Infelizmente, a única referência deixada por ele disso é esse rascunho do arcano da Imperatriz. Rabiscado em poucos minutos, num momento de inspiração.
Falando sobre o que pretendia expressar com a figura, disse algo próximo ao que segue:
“Ela está enraizada, como se fosse a Mãe-Terra, a Natureza em fruição. Está grávida e protege o ventre com o cetro. Gerando vida com esse movimento.”
Pouco tempo depois, já debilitado, ele participou de um concurso promovido pela US Games Brasil no Facebook, criando esse Ás de Copas, para o qual deu a seguinte descrição:
“Desenhei o Ás de Copas como uma invocação às forças de cura. Estou doente há 1 semana e de repouso em busca de melhoras.
A mão verde que surge do lago refere-se ao nosso lado curador, afinal Verde é Vênus e é a Natureza. Curar através do Amor.
Esta mão sustenta uma taça, onde duas rosas que surgem das profundidades do lago se elevam e se intercambiam para encher a taça , com o amor mais puro e profundo. Não existe cura se a cura não estiver no coração – formato sugerido dos caules das rosas sobre a taça.
Em três níveis de força, Vermelho temos o amor em forma de paixão, Violeta o amor que transforma e Azul o Amor tranqüilo e confiante, que dá sustentação à vida.
A razão pela qual adoeci foi não ter colocado um ponto final em situações superficiais que só tomavam meu tempo e se dissimulavam de amor. Uma vez desenhando a taça, é como invocar os poderes dela para que limpe essas histórias da minha vida e tudo o que surja à partir de agora (pois o Ás de Copas é um início) seja pleno, completo e profundo em todos os níveis da minha vida. Ou em todas as formas de manifestação do Amor.
Troco os pseudo-amores pelo Amor Próprio, pois este é real.”
Mesmo que as duas cartas tenham sido desenhadas para propósitos diferentes, é possível perceber semelhanças no estilo comum a ambas. É provável que essa característica “Mãe Natureza” fosse ser o traço marcante do baralho que ele iria ilustrar. Infelizmente não saberemos, resta-nos imaginar.
De todos os inúmeros blogs que idealizou e executou, este foi, sem dúvida alguma, sua obra prima. O ponto culminante do encontro da sua identidade, no mix entre arte & arcano, em um Studio Tarot.
Que será mantido no ar, como arquivo e memória de suas idéias e expressões.
À medida que for compilando suas anotações pessoais sobre o tema, postarei aqui.
Assim, saltando do trem da vida, vivenciando o seu Louco, como em seu derradeiro conto...
O Mago do Destino deixa suas ferramentas;
O Tarólogo fecha seu baralho;
O Terapeuta Floral encerra suas fórmulas;
O Artista descansa seus pincéis;
... e segue rumo ao encontro da sua Alma.
Para nós que o amamos, Adash não morreu, assim como costumava finalizar suas postagens nesse blog, ele apenas “segue ali, pintando”.